segunda-feira, 18 de maio de 2009

A verdadeira tristeza.... ou talvez nao!

As palavras surgem do nada... A verdadeira tristeza aloja-se onde mais nos doi.... não é no coração mas sim na alma... Doi de uma forma horrenda quando simplesmente aquilo que queremos é tentar ser felizes e viver em plenitude... não pretendo nenhum nirvana mas pretendo paz... no entanto as vicissitudes da vida surgem como um tsunami ... sem contar e com uma força descomunal que nos deita abaixo como uma criança destroi papel.... sem qualquer dificuldade....
Olho em meu redor.... não vejo nada a não ser água..... um mar inteiro que se afunda no meu peito deitanto por terra todos os sonhos e alegrias deixando unica e exclusivamente um rasto de destruição...
No entanto existem palavras ao longe.... palavras meras palavras que naquele momento de maresia podem servir como boia de salvamento... no entanto quanto mais nado mais elas se afastam.... mais elas são devoradas pela onda de dor que existe num tsunami desvanescendo qualquer esperança de salvação... resta-me boiar.... ser levada pela corrente.... deixar-me ir....
tento lutar com todas as minhas forças ... mas ao final do dia sinto que com um olhar que tentando disfarçar a sua tristeza derruba toda aquela força que se vai buscar ao fundo do bau... e sinto a minha alma a desvanecer.... tento reerguer tal como a ave que renasce das cinzas.... mas não sou phoenix... infelizmente não sou phoenix....
Leio algo que me chega em pensamento..... as palavras passam pela minha mente como se de um livro se tratasse desvendando-se aos poucos... no entanto as palavras sao duras e frias.... sao cruas e más.... sao dolorosas....
Toda a musica que existe não apaga a dor que existe apenas a atenua como um bloco de gelo que anestesia mas depois de passar o frio sente-se a queimadura que nos relembra que somos apenas humanos... e doi....
Apos a queimadura surge a cura.... demora... é lenta e dolorosa... deixa a sua marca em forma de cicatriz mas vai desvanecendo.... mas enquanto tal cura n chega rogo pragas á dor... á solidão de pensamentos fortuitos sem serem continuamente de dor, tristeza e sim de pequenas alegrias que nos preenchem o dia a dia... mas meu pensamento vagueia sem rumo sem vontade propria e sem sequer me obedecer....
Tento fugir para um mundo irreal mas mesmo ai sou perseguida por fantasmas de dores irreais....
Novamente sinto o aproximar do tsunami... novamente luto... novamente ouço as palavras ao longe mas desta vez vejo um olha.... e volta tudo ao fundo do mar... como barco partido sem forma de salvamento.....
Olho o horizonte.... vejo uma luz.... será que a conseguirei alcançar? .... Não sei....

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